Em pleno século 21, no meio de conversas sobre o mundo digital, empresas de diversos setores têm buscado aprimorar tecnologias e se adaptar ao universo online. No setor automotivo isso não é diferente, e as seguradoras também fazem parte desse processo. O último dia do Conecta Autos reuniu profissionais do mercado das famosas insurtechs em um painel sobre as novidades do setor.
Sob a mediação de Rafael Nader, Vice-Presidente do Zapway+ e Diretor da OLX, Lucas Prado, fundador e Diretor de Novos Negócios da Pier; Thaiza EStevão, Diretora de Marketing e Vendas na Youse; e Roberto Posternak, Diretor Comercial da Ituran Brasil, participaram do painel “Seguros 4.0 e as Insurtechs: a Era das seguradoras digitais”.
Insurtechs e Seguradoras Digitais
Que estamos vivendo em plena era digital não é novidade para ninguém, mas, justamente por conta da quantidade de novidade que vemos surgir a todo o momento, acompanhar tudo o que acontece é uma tarefa difícil – as insurtechs são um exemplo de uma nova tecnologia que vem ganhando força no mercado.
O nome vem da união das palavras “insurance” e “technology” que, em inglês, significam “seguros” e “tecnologia”. Ou seja, elas são empresas de base altamente tecnológica que estão revolucionando o setor de seguradoras, transformando a experiência do usuário em uma jornada 100% digital e aprimorando cada vez mais os sistemas de precificação.
Flexibilização é a chave do seguro moderno
A agilidade e fluidez da era digital influencia muito a forma como as insurtechs desenvolvem seus produtos. O formato tradicional e cheio de burocracias deixou de dialogar com o consumidor atual, que busca agilidade, praticidade e facilidade tanto para contratar quanto para usar e receber indenizações. “Temos que ter isso em mente pois o consumidor quer estar livre para escolher e personalizar sua experiência, e não mais engessado em pacotes tradicionais”, explica Roberto.
As bases de dados são uma das principais ferramentas utilizadas pelas seguradoras digitais para compreender melhor o atual mercado consumidor e poder desenvolver novos modelos, soluções e formatos de coberturas. “A missão das insurtechs é deixar todo o processo de contratação e utilização do seguro mais simples, e o grande desafio do setor é justamente entregar essa agilidade que o consumidor está acostumado a ver no e-commerce”, conta Thaiza.
“Precisamos deixar de lado a comunicação complicada e cheia de jargões e criar um diálogo limpo e leve”, completa Roberto.
Futuro do mercado
Toda essa revolução tem gerado resultados concretos no setor – na Pier, por exemplo, 83% da cartela de clientes são consumidores que estão contratando um seguro pela primeira vez na vida. Para ajudar a fomentar e incentivar o desenvolvimento de tecnologias no setor, a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) lançou em 2020 o projeto Sandbox, que abre anualmente um edital para que novas empresas se inscrevam e possam ser selecionadas para receber investimentos da organização.
“Esse aumento no número de seguradoras no mercado ajuda a criar uma cultura de seguros no país”, explica Thaiza, que diz que projetos como o Sandbox auxiliam no surgimento de novas tecnologias e concorrências no mercado, dando aos clientes uma maior cartela de opções e incentivando uma cultura geral sobre seguros, tanto para marcas quanto para consumidores. “Nossa missão é levar seguros para mais brasileiros e também criar um ecossistema de seguradoras que se unam e colaborem através de parcerias para tornar isso uma realidade”, finaliza o fundador da Pier – que foi uma das empresas contempladas na primeira edição do Sandbox.
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