O surgimento de uma pandemia global e o isolamento social em boa parte dos países impactaram mundialmente o consumo. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a compra e venda online cresceram 47% em abril, mas a fraude na quarentena é um ponto de atenção para quem atua no e-commerce.
Pesquisa da Forter, empresa norte-americana de software, revela aumento de 179% em maio nas tentativas de invasão a contas no ambiente digital. Clonagem de dados, phishing e autofraude despontam como as principais atividades ilícitas no ramo, demandando a atenção do lojista para manter a segurança e credibilidade da sua página.
Se você não conhece ou sabe pouco sobre os termos citados, tudo bem. Siga com a leitura para entender melhor as práticas e veja como proteger seu negócio independentemente do porte do empreendimento.
Fraudes no ambiente eletrônico brasileiro
Além do aumento de 47% no e-commerce em abril, a compra e venda por aplicativo cresceram 30% no primeiro mês de isolamento social, segundo levantamento do Instituto Locomotiva. A pesquisa ainda revelou que 49% dos entrevistados pretendem continuar a investir nessa forma de consumo.
A tendência é vantajosa ao empreendedor que pratica o comércio online, afinal, a modalidade atraiu clientes que não se dispunham a fazer aquisições no mundo online antes de se virem retidos em suas casas e com as lojas físicas de portas fechadas. Contudo, tal mudança de comportamento requer do empreendedor mais atenção.
Você precisa investir em segurança no ambiente eletrônico para evitar as fraudes neste período. Pesquisa da ClearSale registrou aumento de 18% desses casos no e-commerce, de 1º a 20 de abril de 2020, evidenciando os três segmentos mais atingidos por tais tentativas de má-fé:
- drogarias (60%);
- magazines (50%);
- vestuário (25%).
Segurança e experiência do usuário
Sair do ambiente virtual para realizar suas vendas não é a solução, afinal, o mundo caminha na direção contrária com 3,9 bilhões de pessoas em todo o globo com acesso à internet. A digitalização do comércio é uma tendência e uma oportunidade ao empreendedor por causa da alta escalabilidade.
A captação de leads e o marketing de conteúdo (para gerar tráfego na página eletrônica), assim como recursos de visibilidade tais quais os anúncios em blogs, sites e redes sociais, ajudam a expor suas ofertas e trazem novas perspectivas ao seu negócio. Inclusive, essa finalidade pode ser cumprida com os recursos oferecidos pela OLX.
Ciência e tecnologia evoluíram favorecendo tanto o posicionamento da marca em ambiente virtual, quanto a experiência do usuário, que vê como vantagem a possibilidade de adquirir bens e serviços de qualquer lugar e a qualquer momento.
Esse avanço também é útil para quem empreende na internet tornar a jornada digital mais segura. Tal investimento não apenas protege o seu negócio de fraude na quarentena, como ainda aumenta sua credibilidade aos olhos do consumidor. Consequentemente, impulsiona as vendas e resultados como faturamento e lucratividade.
Proteção dos negócios
Independentemente do porte do seu empreendimento, se você anuncia e se encarrega do pagamento da transação por conta própria, atua em parceria no marketplace ou tem uma loja em ambiente virtual no domínio da sua empresa, siga com a leitura e entenda as melhores práticas.
Elencamos na sequência algumas das principais medidas para você evitar o prejuízo na quarentena. Além de prejudicar a saúde financeira do seu negócio, esses casos podem gerar ainda mais dor de cabeça por questões legais e burocráticas com bancos, empresas de meios de pagamento, emissoras e bandeiras de cartão de crédito e débito. Acompanhe!
Identificação e uso da plataforma
Primeiramente, verifique se o comprador em potencial é novo ou já adquiriu seus produtos antes. Essa verificação dá maior credibilidade à negociação caso o nome dele já esteja no histórico de vendas e afasta a inadimplência. Ainda ajuda você a entender melhor os interesses da pessoa e a ter uma abordagem mais assertiva com ela.
Outra precaução recomendada é evitar sair da plataforma em que você anunciou o produto e iniciou a negociação. A medida não apenas dá maior fluidez à transação como também a torna mais segura, até porque sites como o da OLX têm toda uma estrutura preparada para esse fim específico de comercialização.
Confirmação dos dados do cliente
Evite a inadimplência verificando a procedência das informações fornecidas pelo consumidor. A solicitação de mais de um documento original e de referências pessoais e comerciais pode fazer toda a diferença para impedir a falsa identidade de clientes.
Ainda, existem empresas especializadas nesse tipo de checagem com parceria em instituições privadas e rastreamento em bancos de dados públicos, no IBGE e em portais de conteúdo. O Serasa oferece o serviço na sua solução “Alertas antifraude“, por exemplo.
A varredura compreende o nome, a data de nascimento, o número do RG e a constatação de que não há registro de óbito no nome do comprador em potencial — consulta que pode ser feita no site do Dataprev e disponibilizada em portais por vários cartórios de registro civil, como os de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Aposte em meios de pagamento inteligentes
Essas soluções tornam a negociação mais segura protegendo tanto quem compra quanto quem vende. Veja só: a OLX Pay permite que o pagamento pelo produto adquirido com o saldo de sua carteira digital ou no cartão de crédito à vista ou em até 12x.
O recurso pode ser acessado se você tiver Android e vai sendo implementado aos poucos em todo o território nacional. Os mais recentes contemplados são os usuários do interior do estado de São Paulo com DDD 15, 16, 17, 18 e 19.
Todo o processo de transação ocorre por meio do chat da plataforma sem a necessidade de troca de dados pessoais entre os envolvidos. Segurança para o vendedor e também ao comprador, que recebe estorno no caso de algum problema no produto.
Os meios de pagamento tem avançado trazendo comodidade e afastando fraudes. Vale a pena ficar de olho nos recursos oferecidos para eleger o melhor canal de comunicação com o consumidor em potencial.
Fraudes mais comuns observadas nas empresas
O aumento de 400% na abertura de lojas no comércio eletrônico durante o isolamento social colocou muita gente nova no ramo. Mesmo que você não seja um novato, confira quais práticas de má-fé são populares no setor para não cair nelas.
Clonagem de dados
Não é raro o empreendedor receber o pedido, ter o pagamento efetuado e destinar a mercadoria para o endereço de um laranja. Isso acontece porque o comprador utilizou dados e/ou cartão de outra pessoa para realizar a compra.
Quando a vítima notar a fraude, a empresa de crédito procederá à análise do caso e devolução do dinheiro. Mesmo que a constatação ocorra no mesmo dia da aquisição, o processo pode levar alguns dias para ser concluído e o vendedor, notificado. Nesse intervalo, o item talvez até já tenha chegado ao falso destinatário, ou seja, prejuízo para o negócio.
Sites confiáveis não exigem a digitação da senha do cartão para realização da compra e contam sempre com um um cadeado de segurança na tela garantindo a segurança da transação. Preste atenção a esses fatores!
Phishing
Consiste na cópia da página da loja feita de má-fé em outro domínio virtual incitando à compra. Crendo que aquele endereço eletrônico seja realmente o do empreendimento, o consumidor insere seus dados para adquirir o produto ou serviço de interesse.
Então, os dados do cliente caem nas mãos erradas e podem ser utilizados de forma indevida. Embora o phishing não ocorra por ato do empreendedor, a reputação do seu negócio fica comprometida, afinal, transmite a mensagem de que não se trata de um ambiente online seguro para o comércio.
Vale ressaltar que essa prática fraudulenta ainda acontece pelo envio de e-mail falso na intenção de passar informações que não são verdadeiras ou instalar vírus no computador ou dispositivo do usuário.
Manter o sistema atualizado diminui a vulnerabilidade da máquina ao phishing evitando que programas spyware sejam instalados. Fique atento aos domínios pelos quais você recebe e-mails e tenha o antivírus e o firewall sempre atualizados também.
Autofraude
Há quem faça compras online e depois ligue para a instituição financeira alegando não ter realizado a transação, mesmo já tendo recebido o produto ou se aproveitado do serviço prestado, mais um exemplo comum de fraude na quarentena.
Esse consumidor pode até ter a mentira desvendada pelo banco posteriormente, mas o processo não costuma ser tão rápido. Com isso, o vendedor talvez seja obrigado a prestar contas e garantir que não agiu de má-fé na transação.
Embora os casos de fraude na quarentena se multipliquem com a clonagem de dados, o phishing e a autofraude, o empreendedor pode se precaver confirmando os dados do cliente, verificando seu perfil e usando plataformas de pagamento online, como a OLX Pay. Assim, todo o processo se torna mais seguro para o comerciante e aos clientes.
Gostou do artigo? Não deixe de conferir também o nosso conteúdo de segurança!
A Equipe OLX é composta por pessoas reais que conhecem e escrevem sobre as diferentes categorias e universos que compõem o Dicas OLX.