Não importa se o seu carro é um modelo zero quilômetro, seminovo ou usado, o fato é que a manutenção preventiva tem que estar em dia! Afinal, é ela que fará com que as peças permaneçam em bom estado, garantindo mais segurança para o motorista, além de ajudar a manter o preço de revenda do veículo.
Carros usados e aqueles que passam longo período parados na garagem precisam de manutenção mais cuidadosa.
Na hora de submeter o veículo ao serviço, não podemos deixar de fora itens fundamentais, como a situação das velas, alinhamento e balanceamento, filtro de combustível, filtro de ar, sistema de arrefecimento, freios e óleo, entre outros.
Manutenção preventiva em carros usados e parados
Como apontamos, modelos de carros usados ou aqueles que estão parados por algum motivo precisam de muito mais atenção do que veículos novos e/ou seminovos.
A vida útil de qualquer veículo depende das revisões. Sem elas, duas coisas inevitavelmente vão ocorrer: deterioração em espaço de tempo menor e maior dificuldade para revendê-lo, situação que se agrava nesse caso.
Confira a seguir algumas considerações importantes relacionadas à economia e valorização, entre outros fatores relativos à manutenção do carro:
Economia e eficiência
Os benefícios da manutenção preventiva se estendem a muitos pontos. Entre eles, o fator economia merece destaque.
Ao fazer a substituição dos componentes no período certo, o proprietário do veículo já economizará em consertos no futuro. Além disso, peças deficientes levam o carro a consumir mais combustível, além de provocarem perdas significativas de desempenho.
Para ilustrar esse ponto, imagine que uma peça relativamente barata, mas defeituosa, provoque problemas em itens mais caros. Por isso, não vale a pena rodar com o veículo enquanto for possível, achando que nada de pior poderá acontecer.
Em determinadas situações, filtros de ar, óleo, combustível e velas com problemas podem fazer com que o aumento do consumo chegue a 25%. Ou seja, mais prejuízos para o bolso.
Nas revisões preventivas, os sistemas e peças do carro passam por uma análise profunda, o que pode não apenas reduzir como impedir que as falhas ocorram no funcionamento dos componentes.
Vida útil
Para garantir que o veículo permaneça por mais tempo em bom estado de conservação, o ideal é seguir o cronograma definido pela montadora.
Vale lembrar que, além das revisões obrigatórias, esse cronograma também traz informações importantes sobre os prazos para a verificação ou troca dos componentes do veículo.
Valorização
Que o carro perde valor assim que deixa a concessionária não é segredo para ninguém. Por outro lado, as manutenções preventivas evitam a depreciação do veículo. Assim, será possível colocá-lo em uma situação melhor se for revender.
Por exemplo, se o proprietário tiver como apresentar o histórico de todas as revisões feitas mostrando quais peças foram trocadas, é bem provável que consiga vender o seu veículo por valores maiores do que a média do mercado e até mesmo maiores do que os indicados nas tabelas oficiais.
A título de curiosidade, em alguns casos os gastos com as manutenções preventivas podem até ser recuperados na revenda.
Segurança
Uma das principais causas de acidentes de veículos é a falta de manutenção. Aliás, esse é o principal motivo de órgãos como Denatran e CET realizarem campanhas nesse sentido com tanto empenho. Estima-se que a falta de manutenção preventiva provoque 30-40% dos acidentes nas rodovias urbanas.
Manter as revisões em dia nas concessionárias ou em uma oficina de confiança é a melhor forma de garantir a segurança do próprio motorista, dos passageiros e de terceiros.
Itens que devem ser verificados
Alinhamento e balanceamento
Fazer a manutenção preventiva desses dois pontos vai evitar que os pneus possam desgastar-se de maneira irregular, além de haver aumento no consumo de combustível. Quando as rodas estão desalinhadas, há maior atrito com o solo. Logo, é exigido mais esforço do motor.
Além disso, há o aspecto da segurança, uma vez que o carro terá a estabilidade garantida. Recomenda-se a verificação desses dois itens a cada 10 mil quilômetros.
Filtro de combustível
O filtro de combustível fica entre o motor e o tanque com o objetivo de impedir que elementos estranhos (água, pó, ferrugem, sedimentos etc.) cheguem até a bomba de combustível e ao bico injetor.
Basicamente, o filtro tem a função de retirar essas impurezas da gasolina ou do álcool antes de o combustível ser queimado.
Óleo
Vale lembrar que cada modelo de carro faz uso de um tipo de óleo de motor. Por isso, para ter certeza de que está usando o correto, sempre verifique o manual do proprietário.
Geralmente, a troca de óleo deve ser feita a cada 5-10 mil quilômetros. Caso você use o carro muito pouco ou perceba que vai demorar para chegar nessas marcas, é recomendado que a troca seja feita a cada seis meses.
Nesse mesmo período de revisão, o filtro de óleo e o lubrificante também devem ser trocados.
Outra dica: se o seu carro é antigo, ao fazer a manutenção preventiva considere a viabilidade de usar um lubrificante mais atual. Lembre-se de que o manual do carro considera o tipo de tecnologia e recursos existentes na época de sua fabricação. É bem provável que a evolução técnica entre os lubrificantes possa contribuir para melhor preservação de seu motor.
Pneus
Como é um item extremamente importante, sempre que perceber sinais anormais, como rasgos, fissuras ou bolhas, é bom procurar o mecânico. Além disso, nada de deixar o pneu careca!
A calibragem dos pneus também deve ser feita com atenção, respeitando o que é indicado no manual. Quando a pressão está incorreta, esse item fica mais sujeito a apresentar rupturas. Calibre corretamente ao menos uma vez a cada duas semanas.
Além disso, a pressão incorreta diminui o tempo de vida útil do pneu e contribui para o aumento do consumo de combustível.
Sistema de arrefecimento
O radiador, o reservatório de expansão e o líquido de arrefecimento devem ser limpos ou trocados (o líquido) a cada 30 mil quilômetros. Aqui também é importante conferir o estado da válvula termostática, das mangueiras e da bomba d’água.
Por fim, a dica extra fica por conta da oficina onde a revisão será feita. O ideal é sempre levar a uma autorizada, onde há mais certeza de que o padrão de fábrica será mantido.
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