Os carros antigos são uma verdadeira paixão pra muita gente. Alguns são tão bem-cuidados que se tornam relíquias, e fica difícil calcular um valor pra eles.
Fora do universo dos colecionadores, existem muitos carros com bons anos de uso em circulação no nosso país. Por isso, o mercado pra esse tipo de veículo também é grande, o que faz com que as pessoas pensem em vender seus usados antigos.
Nessa hora, as maiores dúvidas são sobre a avaliação e a precificação desses automóveis. Por isso, neste post nós vamos mostrar o que você deve considerar pra descobrir se a venda realmente vale a pena. Confira!
Estado de conservação
A aparência de um veículo é o seu cartão de visitas para os compradores — principalmente quando se trata de carros antigos. Problemas aparentes podem acabar afastando os interessados, mesmo se o veículo tiver boas qualidades que poderiam chamar a atenção e facilitar a venda.
Pra entender esse medo, basta se colocar no lugar da pessoa: você não compraria um carro amassado ou danificado, não é verdade? Esses detalhes certamente dão margem pra uma desvalorização do veículo, maior do que os custos dos reparos possíveis.
Portanto, é preciso ficar atento às condições da funilaria e da pintura de um carro antigo antes de pensar na sua venda. Quando bem-conservados, eles se tornam muito mais atrativos e podem gerar um ótimo negócio!
Necessidade de manutenção
Mesmo que seja um modelo usado, ninguém quer comprar um carro que precise de diversas visitas à oficina. Por isso, a necessidade de manutenção é um dos principais pontos de atenção na negociação de carros antigos.
O mercado de peças de reposição possivelmente será menor pra modelos mais antigos, principalmente os que já estiverem fora de linha. Isso acontece porque as montadoras produzem as peças dos modelos descontinuados por apenas mais 10 anos.
Esse tempo costuma não ser o suficiente pra abastecer o comércio, deixando um grande problema na mão dos proprietários na hora da manutenção.
Até mesmo a mão de obra pra certos reparos pode ser difícil de encontrar, porque as oficinas se capacitam cada vez mais pra dar conta dos veículos modernos. Todos esses aspectos podem acabar impactando nos custos de manutenção e devem ser avaliados ao vender um carro antigo.
A orientação de especialistas em finanças é que esse tipo de despesa não deve nunca passar de 10% do valor do próprio veículo.
Quilometragem do carro antigo
A quilometragem de um carro antigo também pode decidir se a sua venda realmente vale a pena. Afinal, quando ele já está bem rodado, as chances de enfrentar problemas com a manutenção são maiores.
Essas situações podem ocorrer por causa do desgaste generalizado das peças e componentes, principalmente do motor.
Pra reduzir os efeitos do tempo, é fundamental respeitar os prazos de revisão preventiva do veículo, garantindo o seu funcionamento e a segurança do motorista — além de um bom negócio na hora da venda, é claro.
Por outro lado, um carro antigo com baixa quilometragem pode significar um grande trunfo na negociação. De acordo com o modelo e o número de quilômetros rodados, essas características podem fazer o valor do veículo disparar.
Se você tiver um automóvel nessas condições, o ideal é verificar junto aos especialistas em carros antigos se o seu modelo tem potencial pra virar uma verdadeira relíquia. Nesse caso, ele pode se valorizar ainda mais com o passar dos anos, então é mais interessante mantê-lo do que colocá-lo à venda.
Nacional ou importado
Esse é outra característica que influencia na venda de carros antigos, uma vez que os custos dos modelos importados costumam ser bem mais elevados quando comparados aos nacionais.
Isso acontece porque, em geral, as peças e a mão de obra são mais raras para os veículos que vêm de fora, situação que fica ainda mais complicada quando se trata de um antigo. E isso certamente reflete no bolso do proprietário, que vai precisar arcar com despesas maiores pra manter o carro.
Considere também que os importados com mais de 5 anos de uso dificilmente são aceitos pelas seguradoras. No caso dos nacionais, esse período costuma variar de 10 a 15 anos de utilização.
Avaliação do mercado
Ninguém consegue fazer uma venda sem encontrar compradores interessados, certo? Por isso, uma avaliação do momento do mercado de carros antigos pode ajudar a descobrir se vale a pena anunciar o seu usado.
Diante do contexto atual de instabilidade econômica, muitas pessoas tentam fugir dos altos custos e da desvalorização dos veículos novos. Isso aqueceu o comércio de seminovos e usados, trazendo ótimas oportunidades pra quem quer colocar seu veículo à venda.
Procure também os dados de venda do seu modelo. Para alguns, encontramos compradores facilmente, mas outros praticamente não são procurados. Isso significa que o automóvel tem “baixa liquidez” — ou seja, vai ser difícil conseguir dinheiro vivo na negociação!
Desvalorização
Sem dúvidas, a maior desvalorização de um veículo acontece quando ele sai pela primeira vez de uma concessionária. Mas existem outros fatores que podem piorar a situação, diminuindo ainda mais o valor de revenda.
Entre os principais, podemos citar a forma de uso do veículo, as manutenções realizadas e os acidentes que tenham acontecido. Modelos que estão prestes a sair de linha também vão sofrer reajuste do valor de mercado, o que pode representar um prejuízo para os proprietários.
Pra citar uma vantagem financeira de quem possui um carro antigo: o valor do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) costuma ser bem mais em conta. Alguns estados fazem a redução progressiva, e outros param de cobrar depois de alguns anos.
Enfim, devemos analisar diversos fatores a fim de descobrir se a venda de carros antigos vale a pena ou não. Tomar esses cuidados é essencial se você quiser garantir um bom negócio e evitar colocar um preço de banana em algo que pode valer bem mais do que imagina!
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