Quando chega a hora de repassar um carro, sempre vem a dúvida sobre como obter o melhor valor possível nele. Todo mundo sabe que o estado de conservação de um veículo influencia diretamente no seu preço de venda.
Porém, somente isto não é suficiente! Além da conservação, outros fatores são considerados fundamentais na hora de avaliar um veículo. Quer saber como valorizar um carro usado na hora da revenda?
Preparamos este artigo com 6 dicas imperdíveis que vão te ajudar a vender o seu veículo com o melhor preço possível. Confira!
1. Cuide da limpeza e do acabamento
Estes são dois dos principais quesitos que ajudam a valorizar um carro usado. A aparência externa do veículo diz muito sobre os cuidados do dono, por isso são considerados fundamentais pelos avaliadores. No seu planejamento para alcançar o valor máximo possível para repassar seu veículo tente encaixar uma limpeza geral.
O ideal é realizar não somente a lavagem do veículo, mas também os procedimentos estéticos de polimento e cristalização. Eles auxiliarão muito na melhora da aparência externa do veículo, ao remover arranhões e recuperando o brilho original da pintura do automóvel.
Não se esqueça também da lavagem técnica do motor, pois os avaliadores com certeza verificarão as condições de conservação do coração do veículo. Nada melhor do que encontrá-lo limpo e com um visual como se estivesse novo.
O valor de um tratamento completo pode até assustar, chegando próximo aos R$1500,00. Porém, com eles é possível alcançar uma valorização de 8% do preço total do carro, um excelente custo-benefício. Vale ressaltar que os valores são de referência e variam muito entre marcas e modelos.
2. Tenha a documentação em dia
Pode parecer óbvio, mas muitos se esquecem que o IPVA, a quitação de multas, licenciamento e seguro obrigatório (DPVAT) são documentos necessários para a venda do veículo. Qualquer um ao perceber a falta dos documentos em dia durante a avaliação de um veículo vai ter a sensação de desleixo do motorista.
Logo, além da exigência do pagamento dos débitos anteriores, o comprador provavelmente reduzirá o valor oferecido pelo seu usado. Dessa forma, o ideal é ter certeza de que os documentos estão regularizados e sem pendências com o DETRAN.
3. Lembre-se de que o original é sempre melhor
Normalmente imaginamos que o acréscimo de itens customizados tende a valorizar o veículo. No entanto, eles podem ter o efeito contrário.
Os objetos deixam o carro com a cara do dono, o que dificulta a aceitação do automóvel pelo público geral. Dessa forma, ao iniciar o processo de venda de seminovos, elimine os itens personalizados.
Isso vale tanto para elementos estéticos — como proteção de volante ou do câmbio — quanto para peças do veículo. Mesmo quando falamos de rodas de liga leve ou de aro maior, os itens customizados tendem a reduzir o valor do veículo. Dessa forma, monte de volta as peças originais do modelo.
Aqui vai uma dica importante: não fique triste achando que seu investimento foi em vão. Os equipamentos adquiridos ainda possuem seu valor. Portanto, verifique a possibilidade de utilizá-los no seu próximo veículo, ou efetue uma venda separada.
Falando em original, outros dois itens muito valorizados são o manual do proprietário e as chaves reservas. Isso passa segurança ao avaliador do cuidado que você teve com seu veículo, contribuindo para maximizar o lucro na revenda.
4. Verifique o histórico dos condutores anteriores
Outro fator relevante e muitas vezes esquecido é com relação aos antigos donos do veículo. Normalmente jovens tendem a ser menos cuidadosos com o carro, tanto que seguradoras cobram deles valores mais elevados.
Isso acontece principalmente pela falta de experiência ao utilizar o veículo, o que abrange também cuidados com manutenção e conservação. Outros pontos também são importantes, por exemplo o uso do carro por proprietários de fazendas ou que viajam com frequência por terrenos acidentados.
Normalmente esses carros tendem a sofrer mais com uma quilometragem menor, contribuindo para depreciação do veículo. A revenda valoriza muito carros que tiveram motoristas com mais experiência, em grupos menos propensos a se envolver em acidentes, como mulheres casadas, entre outros.
Dessa forma, a conduta do proprietário anterior conta muito na hora de repassar o veículo, então cuide bem do seu carro e procure destacar as condutas positivas na hora da avaliação.
5. Faça os reparos necessários
Exatamente, apenas os necessários! Tome cuidado com preciosismos, alguns arranhões superficiais são removidos nos tratamentos de acabamento que falamos anteriormente.
Não arrisque retocar a pintura em algumas regiões, sob risco de deixar marcas visíveis no carro. Novamente quando se trata de pintura o original vale mais.
Outros itens merecem sua atenção, problemas no funcionamento mecânico do veículo, peças internas quebradas e ruídos tendem a desvalorizar o seu automóvel. Nesses casos, para alcançar o valor máximo de revenda é importantíssimo realizar a manutenção corretiva.
6. Conheça o valor de revenda
Um erro muito comum é não ter ideia do preço médio para vender seu usado ao lidar com um potencial cliente ou avaliador. A principal fonte de dados sobre os preços de seminovos é a já famosa tabela FIPE. Ela nos fornece informações importantes, mas não pode e nem deve ser a única fonte de pesquisa.
Após olhar a tabela, é importante levar em conta fatores como a quilometragem do carro. Nessas horas é sempre bom dar algumas voltas pelas lojas de veículos usados da cidade e solicitar uma avaliação. Dessa forma você poderá ter mais segurança do valor real do seu veículo.
Outra fonte importantíssima são os sites de anúncios de veículos. Eles possuem informações valiosas sobre a frequência de busca do modelo que você pretende vender. Você pode utilizar isso a seu favor, pois os carros mais procurados conseguem um valor de revenda melhor. Além é claro de ter registrado o preço solicitado por outros vendedores.
Assim, você pode se preparar para efetuar sua venda com o maior valor possível.
Gostou das nossas dicas para valorizar um carro usado na revenda?
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