Foi-se o tempo em que carro automático era privilégio dos mais endinheirados. Atualmente, o mercado de carros novos tem uma boa gama de modelos sem o pedal de embreagem até nos segmentos de entrada, como hatches e sedãs compactos.
Esse aumento já se reflete entre seminovos e usados. Segundo um estudo realizado pela OLX, houve uma alta de 68% nas vendas durante o primeiro semestre de 2021 em relação ao mesmo período de 2020.
Se você está pensando em comprar um carro com câmbio automático e não quer ou não pode gastar muito, nós separamos cinco opções interessantes de até R$ 40 mil. Confira!
Toyota Corolla
Toda lista com boas recomendações de carros automáticos precisa ter o Toyota Corolla. O sedã é referência em conforto e durabilidade, daí o fato de ser um dos modelos mais procurados no mercado de seminovos e usados. Ou seja, quem comprar um Corolla não terá dificuldades para revendê-lo no futuro.
Se você procurar bem conseguirá achar um Corolla XEi 2008 por menos de R$ 40 mil. Além das virtudes citadas anteriormente, o modelo traz o bom motor 1.8 flex de até 136 cv e torque máximo de 17,5 kgfm quando abastecido com etanol.
Embora tenha apenas quatro marchas, o câmbio automático do Corolla faz um trabalho bastante competente, tanto é que teve uma boa sobrevida ao ser utilizado no Etios com motores 1.3 e 1.5.
Renault Sandero
O Sandero é um projeto desenvolvido para ser barato e robusto. É por isso que ele abre mão de alguns luxos, especialmente no acabamento interno, que é conhecido por ser bem simples. Porém, isso não impediu a Renault de oferecê-lo com câmbio automático.
A caixa automática de quatro velocidades foi uma novidade muito bem-vinda na reestilização apresentada em 2012. Presente na versão topo de gama Privilège, ela resistiu até 2014, quando a segunda geração do Sandero adotou uma transmissão automatizada que não fez sucesso.
Segundo a tabela FIPE, um exemplar 2014 pode ser adquirido por aproximadamente R$ 39 mil. Por ser a versão mais completa na época, o Sandero Privilège oferece uma generosa lista de equipamentos de série, incluindo itens como airbag duplo frontal, ar-condicionado, direção hidráulica, vidros elétricos, travamento central das portas e central multimídia com comandos de som atrás do volante.
Saiba mais: Como funciona o câmbio CVT
Honda Fit
Assim como o Toyota Corolla, o Honda Fit é figurinha carimbada nas listas de melhores veículos seminovos. Motivos não faltam: a confiabilidade do projeto e a boa dirigibilidade estão entre as maiores virtudes do monovolume.
Se a ideia é não gastar mais do que R$ 40 mil, uma boa recomendação é o Fit LX 1.4 2009. Neste ano, a segunda geração do modelo havia acabado de estrear no Brasil com um design bem mais atraente do que seu antecessor.
As qualidades que consagraram o Fit, especialmente o versátil sistema de rebatimento do banco traseiro (que permite transportar objetos de grande porte sem dificuldades), foram mantidas.
Quanto ao câmbio automático, o Fit 2009 trouxe uma caixa com conversor de torque em vez da transmissão CVT da primeira geração. Há quem prefira a caixa anterior por conta do funcionamento mais suave e principalmente pelo menor consumo de combustível. Se esses fatores fazem diferença para você, pode ser interessante comprar um Fit um pouco mais antigo (ou seja, de 2008 para trás).
Nissan Sentra
O Nissan Sentra sempre foi um carro injustiçado no Brasil. Com a dura missão de brigar com Honda Civic e Toyota Corolla, o sedã nunca ameaçou seus conterrâneos na liderança da categoria. Isso não significa que ele não seja uma opção interessante no mercado de seminovos – muito pelo contrário.
Com menos de R$ 40 mil dá para levar um Sentra SL 2012 para sua garagem. Movido por um motor 2.0 Flex de 143 cv e 20,3 kgfm com etanol ou gasolina no tanque, o Sentra trazia câmbio do tipo CVT.
Além disso, ele era bem mais completo do que seus concorrentes mais badalados. A versão SL vinha com 6 airbags, câmera de ré e sistema de som premium da Rockford Fosgate com subwoofer.
Ford EcoSport
Alguns vão estranhar a presença do Ford EcoSport como uma boa opção de carro com câmbio automático. Entretanto, o SUV compacto tem boas razões para estar aqui. Por já ser um modelo fora de linha (e neste caso de uma geração mais antiga), o EcoSport já desvalorizou tudo que deveria.
E mesmo sendo um carro da Ford, que deixou de produzir veículos no Brasil em 2021, ele ainda é fácil de manter. Possui uma boa quantidade de peças de reposição e traz o motor 2.0 16V de até 145 cv, presente em outros modelos da marca, como o Focus. Na prática, isso significa que a manutenção do EcoSport não é tão difícil como parece.
Por fim, o carro traz as características apreciadas pelos fãs de SUVs, como a posição mais alta de dirigir e o bom espaço interno.
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