Afinal de contas, qual é a importância da manutenção preventiva automotiva? Por meio dela, você mantém seu carro em bom estado de funcionamento e não precisa gastar tanto dinheiro com reparos, economizando uma boa grana.
No entanto, vale frisar que a manutenção preventiva demanda atenção e organização. Por quê? Explicamos os motivos abaixo, além de te contar quais são as diferenças entre manutenção preventiva e corretiva. Vamos lá!
O que é manutenção preventiva automotiva?
A manutenção preventiva veicular tem como objetivo manter o carro conservado, a fim de que seu funcionamento não seja prejudicado. Em resumo, é a forma adequada de fazer com que itens cruciais do automóvel sigam em bom estado e não causem nenhum tipo de dor de cabeça ao proprietário.
A manutenção preventiva é usualmente realizada durante as revisões do carro. Todavia, embora não haja uma data certinha para que seja feita, é claro que se faz necessária certa periodicidade. Chegaremos nesse ponto daqui a pouco.
Qual a importância de fazer a manutenção preventiva do carro?
Conforme já mencionamos lá no começo, a manutenção preventiva é fundamental para garantir o bom funcionamento do automóvel. Mas como?
Durante o procedimento, o mecânico checa se alguns itens estão dentro dos parâmetros indicados pela fabricante do automóvel. Portanto, a oficina escolhida para a manutenção preventiva deve ser de confiança.
Vale destacar que, nesse processo, os itens são divididos em duas categorias. Os de troca obrigatória são os que têm data de vencimento e que vão se desgastando conforme o uso. Por outro lado, os itens de inspeção obrigatória são também se desgastam, mas de forma mais imprevisível, dependendo muito dos cuidados que o condutor tem com o carro.
Na manutenção preventiva, o mecânico irá verificar, por exemplo, o sistema de arrefecimento — importantíssimo para garantir a refrigeração do motor e, claro, para evitar o superaquecimento. Além disso, poderá trocar o fluido de freio e, caso necessário, fazer a drenagem do sistema: remover o ar deste para garantir freio mais reativo e maior segurança ao motorista.
Também se pode, durante a manutenção preventiva automotiva, fazer a revisão de outros itens fundamentais do sistema de freio, como discos, tambores e pastilhas.
A oficina pode ainda detectar a necessidade de se fazer alinhamento e balanceamento dos pneus. Há ainda a possibilidade de troca de correia dentada, filtros de óleo e combustível, velas e muitos outros itens importantes. Estes procedimentos dependem da quilometragem, geralmente especificada pelo fabricante.
Por exemplo: no caso da correia dentada, que auxilia no funcionamento do motor e leva energia para as rodas, a troca é recomendada entre 40 mil km e 100 mil km. A média fica ali, entre 60 mil e 70 mil km.
Com que frequência se deve fazer a manutenção preventiva?
É recomendado que a manutenção preventiva seja realizada a cada seis meses de uso do automóvel ou 10 mil quilômetros rodados. Essas informações podem ser encontradas no manual do proprietário. Por isso, não deixe de verificá-lo para saber qual é a periodicidade pedida pelo fabricante.
Carros zero quilômetro têm ainda o programa de revisões obrigatórias, feitas em autorizadas de forma a checar se não há defeitos de fabricação. Já com relação aos seminovos e usados, é importante saber se o antigo proprietário levou o veículo para todas essas revisões obrigatórias.
Ah, e lembre-se! Já comentamos, mas não custa nada reforçar: sempre faça as manutenções preventivas em uma oficina de confiança, combinado?
Diferença entre manutenção preventiva e corretiva
A manutenção preventiva de carros e a manutenção corretiva não são a mesma coisa. Enquanto a primeira preserva o veículo e garante seu bom funcionamento, a segunda ocorre quando o automóvel quebra.
A manutenção corretiva geralmente é feita porque o motorista não se preocupou em realizar as manutenções preventivas do veículo. Além da dor de cabeça de ter que ficar com o veículo parado por algum tempo, a manutenção corretiva acaba sendo mais cara. Por isso, neste caso, siga a máxima: é melhor prevenir do que remediar.
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