Quem atua no mercado automotivo certamente notou algumas mudanças significativas no consumo nos últimos anos, com um destaque especial para a revenda de motos.
Afinal, muitos consumidores passaram a preferir esse tipo de veículo aos carros convencionais por diferentes motivos e fatores. Consequentemente, isso ajudou a aquecer um pouco o mercado de motocicletas, mesmo em tempos de crise.
Se você é revendedor e quer se atualizar sobre o assunto para conferir as melhores oportunidades do setor, a dica é ler este artigo até o final. Sendo assim, sem mais delongas, vamos direto ao ponto!
Afinal, como anda o mercado de motocicletas?
Até meados de 2020, ainda em meio às incertezas sobre o futuro da pandemia, muitos especialistas ficaram com pé atrás para prever as expectativas e tendências da revenda de motos em 2021.
Porém, se foi surpresa ou não, o fato é que o mercado deu uma boa aquecida; e não foi pouco não! Em números mais exatos, só nos primeiros 6 meses do ano de 2021, o setor registrou um aumento de quase 50% nas vendas nacionais, segundo dados da Fenabrave.
E, de acordo com o relatório da instituição, esse crescimento se destacou mais ainda entre modelos populares e de baixa cilindrada, como é o caso da líder de vendas da japonesa Honda: a CG 160.
Só nesse período, mais de 139 mil novas unidades desse modelo foram emplacadas no país, o que representa 27% de todas as vendas de motos novas no mercado brasileiro.
Logo em seguida aparece outra marca japonesa: a Yamaha. Os seus modelos Factor e Fazer 150, que juntos emplacaram quase 25 mil unidades no mesmo período de comparação, assumem a segunda posição no ranking de vendas de 2021.
Por fim, ganhando cada vez mais fôlego no mercado nacional, surgem a BMW (que vendeu 40% a mais esse ano já) e a chinesa Shineray, com quase 10 mil unidades juntas.
O que mudou neste último ano?
Não há dúvidas de que a revenda de motocicletas foi impactada pela pandemia da Covid-19. Mas talvez o que muitos não esperavam é que fosse para melhor, pelo menos para quem atua no mercado!
Os motivos para esse aquecimento são inúmeros e vão desde necessidades pessoais até novas oportunidades de trabalho e renda extra, conforme destacamos a seguir. Confira!
Busca por transporte individual
Com a necessidade de isolamento social, as motocicletas se tornaram uma alternativa de excelente custo-benefício para pessoas que ainda necessitavam de algum meio de transporte, mas queriam evitar trens, metrôs e ônibus.
Outro dado que chama a atenção nesse quesito é o aumento considerável de mulheres procurando motocicletas como forma de mobilidade individual.
Segundo o Detran, a participação desse público cresceu mais que 95% de 2019 para cá, apesar de ainda ser bem menor que a maioria masculina. Mas já é um novo nicho a ser trabalhado na revenda!
Crescimento dos serviços de delivery
Com a pandemia também veio o boom dos pedidos de delivery e, consequentemente, do uso de motocicletas como solução logística.
Além disso, vale destacar a questão das novas oportunidades de trabalho que surgiram nesse modelo durante o período de distanciamento social, aumentando também a busca por motos de quem estava atrás de trabalho como entregador.
Acha que é exagero? Houve um momento em que algumas regiões do país simplesmente tinham mais demanda do que oferta na revenda de motocicletas, gerando um desequilíbrio no mercado. Bom para quem tinha estoque na concessionária ou na loja, não é?
Aumento nos preços de combustíveis
Com os preços recordes e aumentos constantes na gasolina e no etanol, economizar com carros convencionais está cada vez mais difícil. A alternativa, então, é apostar na moto!
Esse fator tem influenciado bastante na decisão de vários consumidores nacionais, que estão sentindo no bolso o valor do combustível e optando por motocicletas no lugar de veículos para gastar menos.
Mais economia
Não é só o preço da gasolina que afeta o bolso do motorista brasileiro atualmente! Em tempos de crise, o consumidor busca alternativas de locomoção mais econômicas e práticas para a sua vida e, indiscutivelmente, a motocicleta é uma delas.
É só colocar no papel os custos essenciais que um carro agrega no período para comprovar que a moto é a melhor alternativa para aqueles que buscam aliviar as contas no final do mês.
Valores como seguro, preço de compra, pedágio e manutenção são alguns exemplos práticos postos na balança nesse quesito.
E como aproveitar o mercado aquecido?
Se você já se animou com o cenário atual, saiba que especialistas ainda preveem mais crescimento na revenda de motocicletas para os próximos anos. De acordo com as perspectivas, o ano de 2021 deve fechar com um aumento de 23% e o crescimento mercado deve seguir nesse ritmo em 2022.
Ou seja, há um horizonte promissor para quem é revendedor de motos, possui uma concessionária ou loja, ou simplesmente tem interesse em embarcar nesse mercado.
Mas como todo segmento, é preciso saber onde você está pisando, se preparar e usar as estratégias corretas para ter sucesso. Para isso, a gente tem algumas dicas certeiras. Confira a seguir:
- anuncie em plataformas digitais para a venda de carros (na OLX, por exemplo, 31% das vendas de autos ocorrem em menos de 4 minutos);
- invista em planos profissionais dessas plataformas (na OLX, 60% dos anúncios profissionais recebem pelo menos 1 contato em até 7 dias);
- capacite-se profissionalmente por meio de cursos e treinamentos;
- participe de eventos e se atualize sobre o mercado automotivo;
- formalize o seu negócio e torne sua marca mais profissional;
- use as ferramentas tecnológicas para atrair clientes e melhorar o seu atendimento.
Em resumo, essas são algumas dicas sobre o mercado de revenda de motocicletas no Brasil. Como vimos, estamos diante de um excelente momento, especialmente para aqueles que souberem aproveitar as oportunidades e as ferramentas disponíveis nesse segmento.
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